Educação especial e processos de encaminhamento para salas de recursos: relações de gênero e cor/raça

Abstract

; e Juca Gil da pesquisa: Gestão das políticas de atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais em municípios paulistas. Agradeço também às colegas Amanda da Motta Baptista; Débora Batista Santos; Fernanda Ferreira Furtado; Marina Bianca Batistão; Simone Capuano Mascarenhas; e Simone Girardi Andrade da pesquisa: Inclusão escolar e novas exigências nos campos político, da gestão e pedagógico: focalizando práticas de professores de educação especial, pessoas importantes na minha formação como pesquisadora. Em especial às amigas Rosanna Claudia Bendinelli, Elaine Alves Raimundo e, mais recentemente, mas não menos querida Raquel da Silva Ribeiro pelos momentos de descontração, por compartilharem muitas de minhas angústias e pelas diversas sugestões ao longo do caminho. À amiga Elaine Cichiello que, mesmo a distância, sempre torceu, apoiou e acreditou em nossas empreitadas. Aos queridos amigos sorocabanos: João Carlos Violardi Lopes, Juliana Violardi Lopes, Nicole Violardi Lopes e Dola pela acolhida generosa, proporcionando momentos divertidos em algumas fases tão críticas. À querida Profa. Dra. Cláudia Pereira Vianna por ter me apresentado os estudos sobre gênero e com quem tive o prazer de trabalhar como monitora no Programa de aperfeiçoamento de ensino mais uma vez durante o doutorado. Ao Dr. José Geraldo Beggiato por me ajudar a manter a calma nessa fase final e por seu entusiasmo contagiante em relação à pesquisa acadêmica. Às Profas. Dras. Denise de Jesus Meyrelles (Ufes) e Marília Pinto de Carvalho (Feusp) pela leitura atenciosa do meu relatório de qualificação e pelas muitas sugestões apresentadas que nos ajudaram a reorientar o trabalho. À Raquel, Eloísa e Luci, secretárias do EDA, pelo carinho, atenção e paciência com que sempre nos atenderam e pelas conversas agradáveis. Aos funcionários da Secretaria de Pós-graduação, principalmente ao Marcelo, Bruna, Cláudia, Rosana e Antônio pela atenção e paciência em responder a tantas perguntas. Aos funcionários do setor financeiro pelo pronto atendimento às minhas solicitações. As senhoras Silvana Lucena dos Santos Drago, Adriana Sapede Rodrigues, Marli Magalhães e toda a equipe da Diretoria de Orientação Técnica-Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo por todo auxílio que prestaram para a execução deste trabalho. Às equipes gestoras, professoras e alunos da Emei Descio Mendes e Cemei Maria Tarsila, nas quais tive a oportunidade de atuar como professora de educação infantil, por terem auxiliado na minha formação docente. Aos queridos amigos da Windsor Idiomas, especialmente ao Marcos, Vera Lúcia, Sônia e Cibeli que sempre me apoiaram e incentivaram. Ao Prof. Dr. Persio Nakamoto pela revisão deste trabalho e por toda sua paciência e compreensão quanto as diversas alterações na data de envio do material. À equipe gestora da Emef Cecília Borges, principalmente aos coordenadores pedagógicos; à professora da Sala de apoio e acompanhamento à inclusão; e a todos os pais e/ou responsáveis que responderam ao questionário socioeconôm...

Encaminhamento e Perfil do Público-Alvo da Educação Especial de uma Sala de Recursos Multifuncionais: Estudo de Caso

“…Em estudo realizado por Gonzalez (2013), a autora constatou que havia um viés entre os aspectos socioeconômicos dos alunos e o encaminhamento para os serviços de Educação Especial.…”

“…Destes, cinco possuíam laudo médico que atestava alguma deficiência e sete não possuíam laudo, os alunos sem laudo eram identificados como alunos com Necessidades Educacionais Especiais, dentre estes havia um aluno em processo de avaliação na instituição. Quanto ao gênero, dos 12 alunos, cinco eram do sexo feminino e sete do sexo masculino, essa informação é compatível com diversos estudos que revelam uma maior incidência Caracterização do PAEE em uma SRM Relato de Pesquisa de meninos matriculados no AEE (CARVALHO, 2001;ASSIS-RISTER, 2008;LOURENÇO, 2009;GONZALEZ, 2013).…”

Trajetórias do público-alvo da educação especial no ensino médio paulistano

“…Pesquisas educacionais apontam a presença majoritária da deficiência intelectual em relação a outras categorias do público-alvo da educação especial (REIS, 2008;PEREIRA, 2016;GONZALEZ, 2013), sendo também a mais presente na RME-SP em (SÃO PAULO, 2017dLopes, 2018). E a deficiência física, por sua vez, é a categoria com maior presença em níveis mais elevados de ensino em âmbito nacional (BRASIL, 2015), já que, não implicando em prejuízos cognitivos, o estudante pode avançar de série sem maiores percalços, embora aspectos físicos, culturais e sociais possam constituírem-se em barreiras.…”

“…Tratando das categorias cor ou raça preta e parda, os números do público-alvo da educação especial dialogam com dados nacionais da educação especial, nos quais se destaca menor porcentagem no sexo masculino e porcentagem muito inferior para cor ou raça preta e parda no sexo feminino. Fato que reitera análises de outras autoras (GONZALEZ, 2013;PEREIRA, 2016), segundo as quais a menina é menos notada na escola e a menina de cor ou raça preta, com atenção ainda inferior. Significa que recebem menos atenção dos serviços de diagnósticos e da educação especial.…”

“…Predominância de alunos surdos devido às políticas do município para essa população. (REIS, 2008;PEREIRA, 2016;GONZALEZ, 2013), supomos haver predominância de meninos em relação a meninas como público-alvo da educação especial nessa etapa da educação básica. Possivelmente, essa taxa pode representar cerceamento de direitos às meninas.…”