Esta pesquisa se objetivou em realizar um estudo de caso sobre a inclusão de pessoas com deficiência visual[1] em uma Instituição de Ensino Superior da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Sendo estudado, portanto, o fenômeno da inclusão de pessoas com deficiência visual no contexto desta IES durante o primeiro semestre de 2013. E isso para que fosse possível identificar se as adaptações realizadas por esta IES para a inclusão de alunos com deficiência visual são de fato para à inclusão destes ou apenas para inserção dos mesmos. Como objetivos desta pesquisa tem-se, de forma geral, efetuar uma avaliação das adaptações que a IES têm realizado, a fim de perceber se são para inclusão ou inserção. E de forma mais específica têm-se: - conhecer quais as técnicas e meios utilizados no ensino aos alunos com deficiência visual; - averiguar o apoio psicopedagógico a estes alunos; - verificar se estas modificações atendem as necessidades dos alunos com deficiência visual e, consequentemente, os incluí na instituição. Acerca dos métodos adotados nesta pesquisa, sabe-se que foi utilizado de uma metodologia fenomenológica, sendo a abordagem qualitativa e com o uso de um estudo de caso do tipo descritivo para a execução deste trabalho. E para a obtenção dos dados desta pesquisa utilizou- se da aplicação de questionário aberto aos alunos com deficiência visual e aos funcionários da IES para obtenção dos dados primários. Sendo a aplicação dos mesmos a aplicação pessoal, no caso dos alunos com deficiência visual que concordaram em participar da pesquisa, e da distribuição individual para coleta de dados com os funcionários da IES. Já para obter os dados secundários fez- se uso de pesquisa bibliográfica sobre o assunto. E para a análise dos dados coletados utilizou- se da fragmentação e comparação do texto obtido nas entrevistas. Como principais resultados desta pesquisa percebeu-se que a IES têm o cuidado de manter um canal de comunicação direto e aberto entre estes e seus coordenadores de curso, que os buscam auxiliar em tudo. Há uma constante procura e empenho por melhor atendê-los. Contudo, o processo de inclusão demanda das instituições que se propõem a isso uma constante atualização, e para que esta IES atenda, ainda melhor, a estes alunos sugere-se que seu corpo docente passe por capacitações específicas para lecionar a eles.[1] Utilizou-se deste termo por se mostrar mais adequado, segundo a decisão da Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidade das Pessoas com Deficiência (COMISSÃO DE ACESSIBILIDADE E COMISSÃO DE VALORIZAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, 2006).