“…O óleo dos frutos da C. xanthocarpa, além de conter mais hidrocarbonetos monoterpênicos do que os encontrados por Vallilo et al (2006), nos frutos da C. adamantium, apresentou como componentes majoritários, α-pineno (15,0%), o-cimeno (10,8%) e β-pineno (10,5%), enquanto nos frutos da adamantium, destacam-se, como componentes principais, o α-pineno (10,6%), o limoneno (10,1%) e o β-(z)-ocimeno (9,2%) ( VALLILO et al, 2006). Segundo Chagas et al (2002), a maioria dos monoterpenos é pouco tóxica para mamíferos (KLOCKE; DARLINGTON; BALANDRIN, 1987;OMS, 1990). Alguns são considerados como alternativas potenciais aos inseticidas comerciais sinté-ticos, já que são reconhecidos como seguros pela United States Food and Drug Administration sendo, portanto, largamente utilizados em condimentos artificiais, perfumes, formulações de expectorantes, descongestionantes, analgésicos externos e anti-sépticos (KLOCKE; DARLINGTON; BALANDRIN, 1987;WINDHOLZ et al, 1998 No óleo da xanthocarpa também foi detectada a presença de limoneno, contribuindo em apenas 5,1% da composição do óleo total, enquanto que o β-(z)-ocimeno não foi detectado nessa espécie.…”