O Brasil destaca-se como um grande produtor de frutas e hortaliças, porém as perdas e a contaminação por fitopatógenos ocorrem desde o campo até a colheita e pós-colheita, estendendo-se até a chegada ao consumidor final, o que torna o produto impróprio para o consumo. A tecnologia de revestimentos em frutas e hortaliças vem ganhando destaque nos últimos anos devido sua ação promissora, levando a inúmeros benefícios como o prolongamento da vida útil dos frutos, evitando perdas por contaminação de microrganismos deteriorantes. Como destaque, nesta revisão irá discorrer sobre a cultura do morangueiro, onde o seu fruto é mundialmente popular devido sua coloração, sabor doce e valor nutricional. Porém, o morango é altamente sensível a danos mecânicos e sujeito a contaminações, além disso, possui vida de prateleira muito curta. Seu consumo pode ser tanto na forma in natura como processado na indústria para produção de iogurtes, sorvetes, geleias, entre outros. Uma alternativa para evitar danos e contaminações como também prolongar sua vida útil é fazer o uso de aplicação de revestimentos comestíveis, trazendo inúmeros benefícios para a pós-colheita do morango. Diante do exposto, a presente Revisão de Literatura, buscou explanar as principais informações sobre revestimentos comestíveis em frutas e hortaliças, os tipos de revestimento e sua importância, com destaque para os frutos de morango. Entre os métodos utilizados para promover a qualidade do morango e o controle de sua deterioração temos o rápido resfriamento após colheita com armazenamento sob baixa temperatura e elevada umidade relativa, o método de atmosfera controlada, e com destaque o uso de revestimentos comestíveis, o que promovem um tempo de prateleira um pouco maior do que quando armazenado em condições naturais.