Efeito de borda sobre epífitos vasculares em floresta ombrófila mista, Rio Grande do Sul, Brasil

Bataghin, Fernando Antonio; Fiori, Andréia; Toppa, Rogério Hartung

doi:10.15343/0104-7809.200832.3.8

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“…Estudos em várias regiões do globo têm demonstrado que a abundância, riqueza e estrutura das comunidades de epífitas vasculares, importantes elementos das florestas tropicais, mostram relevantes modificações de acordo com o grau de interferência sobre a estrutura das florestas (DETTKE; ORFRINI; MILANEZE-GUTIERRE, 2008;BATAGHIN et al, 2008).…”

Section: Introductionunclassified

Levantamento De Epífitas Na Arborização Urbana Do Município De Luiziana - Paraná

Devens

Geraldini²,

Amadeo³

et al. 2016

revsbau

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Epífitas são plantas que se utilizam de substratos arbóreos como apoio. São importantes na ciclagem de nutrientes, porém sensíveis a alterações, apresentando modificações conforme o grau de interferência sobre a estrutura das florestas. O presente estudo teve como principal objetivo realizar o levantamento das espécies de epífitas presentes na arborização da cidade de Luiziana - Paraná, bem como as espécies presentes apenas nas árvores de Ligustrum lucidum e Poincianella pluviosa. Todas as espécies de epífitas existentes nas árvores da arborização urbana foram amostradas e identificadas nas dependências do Herbário da Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Campo Mourão (HCF). Foi relacionada a ocorrência de epífitas com o diâmetro a altura do peito (DAP) das espécies arbóreas predominantes. Os resultados mostraram que a maior parte das epífitas é holoepífita verdadeira, distribuindo-se em onze espécies dentro de cinco famílias, sendo Polypodiaceae e Bromeliaceae mais representativas na malha urbana. Das espécies de epífitas encontradas, 82% são espécies nativas, 18% espécies exóticas. Tanto para L. lucidum como para P. pluviosa, indivíduos de menor diâmetro a altura do peito (1 a 20 cm) possuem poucas espécies de epífitas e poucos indivíduos ou estes estão ausentes.

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Section: Introductionunclassified

Levantamento De Epífitas Na Arborização Urbana Do Município De Luiziana - Paraná

Devens

Geraldini²,

Amadeo³

et al. 2016

revsbau

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“…A baixa riqueza de orquídeas levantada pode ser um reflexo da ação antrópica ocorrida em alguns trechos da mata de restinga no passado, quando esta foi utilizada para agricultura (Araujo & Oliveira 1988). A distribuição do número de espécies entre as famílias de epífitas é modificada (Barthlott et al 2001;Krömer et al 2007;Bataghin et al 2008;Adhikari et al 2012), com a perda local de algumas famílias mais sensíveis, tais como Orchidaceae (Dislich & Mantovani 1998;Adhikari et al 2012). Além disso, o tempo de regeneração da mata pode ainda não ter sido suficiente para a recolonização por orquídeas epífitas, que levam mais tempo para colonizar esses ambientes devido às maiores exigências ecofisiológicas e por limitações na dispersão (Dislich & Mantovani 1998;Barthlott et al 2001;Krömer et al 2007;Adhikari et al 2012).…”

Section: Discussionunclassified

Epífitas vasculares da mata de restinga da Praia do Sul, Ilha Grande, RJ, Brasil

Cruz

Nunes-Freitas

2019

Rodriguésia

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Resumo Plantas epífitas apresentam elevada riqueza e importância ecológica em ecossistemas de Mata Atlântica. O presente estudo visa contribuir para o conhecimento da flora de epífitas vasculares da mata de restinga na Praia do Sul, Ilha Grande, RJ. Demarcamos 52 subparcelas de 100 m2 na Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul (RBEPS), onde todas as árvores foram vistoriadas e tiveram suas epífitas registradas. Foram identificadas 31 espécies de epífitas vasculares, 21 gêneros e nove famílias, sendo nove novos registros para a ilha. As angiospermas foram responsáveis por 80,6% das espécies. Araceae e Philodendron foram família e gênero com maior riqueza (22,6% e 16,1%, respectivamente). A principal categoria ecológica em relação à fidelidade ao substrato é holoepífita (74,2%), a forma de polinização é a entomofilia (64%) e de dispersão, a zoocoria (58,1%). A maior parte das espécies é endêmica da Mata Atlântica (63%) e possui status de conservação desconhecido (74%). Este é o primeiro estudo sobre epífitas vasculares na Praia do Sul e destaca a importância da preservação da área de estudo para a conservação das epífitas vasculares da Ilha Grande e do Rio de Janeiro.

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“…Studies conducted with vascular epiphytes showed no effect of distance from the edge on richness, abundance, or diversity index (Bataghin et al 2008;Köster et al 2009;Bernardi & Budke 2010). Preliminary analyses also revealed the absence of an effect of distance from edge on the abundance (R 2 = 3.15 −3 ; P = 0.75) and richness (R 2 = 7.02 −3 ; P = 0.64) in the fragment focus of this study, reinforcing the idea that (independently of the location of study) the edge effect does not affect the abundance and richness of vascular epiphytes.…”

Section: Short Communicationmentioning

confidence: 92%

“…However, research on the major drivers of deforestation (e.g., forest fragmentation, edge effect) has focused on tree species (Meira-Neto & Martins 2003) and little attention has been paid to their effect on epiphytes. Few studies evaluated the edge effect on vascular epiphytes (Bataghin et al 2008(Bataghin et al , 2010Köster et al 2009;Bernardi & Budke 2010;Bianchi & Kersten 2014), and only one examined the edge effect on species composition (Bianchi & Kersten 2014). In northeastern Brazil, no study has addressed the consequences of environmental changes caused by deforestation for the community of vascular epiphytes.…”

Section: Short Communicationmentioning

confidence: 99%

“…The fragment studied here has a high degree of disturbance, considering there is no difference in the relationship between the distance from the edge and the incidence of radiation (R 2 = 2.89 −3 ; P = 0.76). In some cases (especially in disturbed forests), even without this relation, other environmental factors (e.g., wind speed, humidity) may vary depending on the distance from the edge (Bataghin et al 2008). Although there is no relation between luminosity and distance from the edge, the composition of epiphyte communities differed with regards to the gradient from edge to interior, something that suggests that other environmental factors acting on the periphery of the fragment (in addition to the variables under analysis) may have an effect on composition of epiphytes.…”

Section: Short Communicationmentioning

confidence: 99%

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Edge effect on vascular epiphytic composition in a fragment of Atlantic Forest in northeastern Brazil

Dias-Terceiro

Peixoto

Gomes³

et al. 2015

Acta Bot. Bras.

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Epiphytes are common in the canopy of temperate and tropical forests, where they substantially contribute to species diversity and to key ecosystem processes. However, little is known about the effects caused by deforestation on this group of species, especially in northeastern Brazil, an area experiencing intense anthropogenic pressure. This study aimed to evaluate the effect of environmental variables on the structure of assemblies of vascular epiphytes in a fragment of open ombrophilous forest, Areia, northeastern Brazil. Sixty 10 × 10 m sampling plots were installed to cover different environments within the fragment. The relationship between environmental variables and species composition was evaluated by means of a generalized linear mixed model. The composition of assemblies of epiphytes differed with respect to distance from the edge and luminosity. In the study area, deforestation led to a change in the composition of epiphytic species both at the edge and the interior of the fragment.Edge eff ect on vascular epiphytic composition in a fragment of Atlantic Forest in northeastern Brazil Acta bot. bras. 29(2): 270-273. 2015.

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Efeito de borda sobre epífitos vasculares em floresta ombrófila mista, Rio Grande do Sul, Brasil

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Levantamento De Epífitas Na Arborização Urbana Do Município De Luiziana - Paraná

Levantamento De Epífitas Na Arborização Urbana Do Município De Luiziana - Paraná

Epífitas vasculares da mata de restinga da Praia do Sul, Ilha Grande, RJ, Brasil

Edge effect on vascular epiphytic composition in a fragment of Atlantic Forest in northeastern Brazil

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