“…Mostrou-se que: a) a transferência interlateral de aprendizagem de habilidades motoras não é afetada pelo tipo de prática (física, mental, e física e mental em conjunto), ou seja, a aprendizagem de habilidades motoras com demanda de movimentos bilateralmente coordenados é especí ca ao lado praticado 61 ; [63][64] . Com respeito à postura, as teses e dissertações da EEFE-USP mostraram que: a) a previsibilidade de perturbações externas ao corpo, as demandas espaciais da habilidade e o "feedback" intrínseco in uenciam o controle postural [65][66] ; b) a realização de tarefas cognitivas e de apontamento manual afetam, negativa e positivamente, a manutenção da postura em equilíbrio; no caso negativo, isso pode ter ocorrido devido à competição de recursos para realizar as tarefas 67 ; c) as informações contextuais modulam respostas posturais reativas, e o controle postural em indivíduos idosos é bene ciado por informações contextuais de forma similar a adultos jovens 68 ; d) a dinâmica intrínseca do sistema, referente ao relacionamento entre informação visual e oscilação corporal, não é facilmente modi cada pela informação comportamental; enquanto adultos jovens utilizam as informações fornecidas de forma mais adequada para a ação solicitada, crianças apresentam di culdade em utilizar a informação fornecida ou realizar uma ação solicitada frente à dinâmica intrínseca do sistema 69 . Embora a motivação seja reconhecida como um importante fator que afeta o comportamento motor e, em especí co, a aprendizagem motora, apenas dois trabalhos focalizaram-na no programa de pós-graduação da EEFE-USP.…”