Efeito de um protocolo fisioterapêutico na função respiratória de crianças com paralisia cerebral

Abstract

Objetivo. Verificar os efeitos de um protocolo fisioterapêutico composto por técnicas manuais de mobilização torácica, na função respiratória de pacientes com paralisia cerebral (PC). Método. Foi realizado um estudo piloto com 05 pacientes com PC quadriplégica com idade média de 8,6 ± 3,5 anos. A função respiratória foi avaliada com um ventilômetro de Wright (FerrarisR MK8) adaptado a uma máscara facial para verificação do volume minuto (VM), frequência respiratória (FR) e volume corrente (VC). O padrão respiratório foi avaliado através da inspeção do paciente. As avaliações foram feitas pelo mesmo avaliador antes e após 10 sessões de fisioterapia utilizando técnicas manuais de mobilização torácica. Foi realizada análise estatística das variáveis numéricas entre os períodos pré e póstratamento através do teste de Wilcoxon. Resultados. Após o tratamento, houve aumento na FR de 22,9%, aumento significativo de 23,13% no VM (p=0,043) e redução de 14,62% no VC. Em todos os pacientes, o padrão respiratório inicial foi costal e alteraram para padrão respiratório misto após o tratamento. Conclusão. os pacientes estudados obtiveram aumento significativo no VM e alteração do padrão respiratório.

Cuidados de enfermagem ao paciente com acidente Vascular Encefálico Isquêmico: experiência do tratamento no interior do Amazonas / Nursing care for patients with Ischemic Stroke: treatment experience in the interior of Amazonas

“…O indivíduo acometido por AVE tem a perda severa do tônus muscular e diminuição da capacidade aeróbica em razão desse fator, na realização das atividades de vida diária, há enorme gasto energético, levando-o a fadiga muscular e respiratória mais rapidamente. Este desequilíbrio muscular gera alterações na mecânica respiratória e favorece o encurtamento da musculatura inspiratória, enquanto a musculatura abdominal se apresenta tensa e enfraquecida (PAULA, 2010;FEROLDI et al, 2011). No quadro clínico apresentado pela paciente, encontravam-se movimentos respiratórios irregulares, tendo mais de 20 movimentos respiratórios por minutos e, em outros momentos, apresentava apneia por cinco segundos.…”

Caracterização Da Força Muscular Respiratória Em Pacientes Pós Acidente Vascular Cerebral

“…Com o avançar da idade ocorre a perda da força dos músculos respiratórios podendo essa perda afetar a performance ventilatória durante o exercício (8) . Outra investigação aborda que as alterações das pressões respiratórias máximas dadas pela idade sugerem que isso seja um resultado clínico da sarcopenia comum da idade, e estima-se que um indivíduo de 60 anos necessita despender 20% mais força num determinado nível de ventilação do que um indivíduo de 20 anos (15) .…”

“…O indivíduo acometido por AVC tem perda severa do tônus muscular e diminuição da capacidade aeróbica na realização de atividades de vida diária, levando-o à fadiga muscular e respiratória. Esse baixo condicionamento cardiorrespiratório é aumentado em até duas vezes em indivíduos hemiparéticos, especialmente em indivíduos com idade avançada (8)(9) . As alterações nos padrões respiratórios alteram a mecânica pulmonar e desencadeiam uma diminuição na potência diafragmática e bloqueio inspiratório prejudicando a função pulmonar (10) .…”

Saúde Do Homem Universitário: Análise Dos Comportamentos Relacionados À Segurança No Trânsito E Violências Entre Estudantes De Uma Instituição Pública Brasileira

“…Centro Universitário Osman Lins -UNIFACOL, Departamento do Curso de Bacharelado em Fisioterapia -Vitória de Santo Antão -PE. Neste indivíduos também há o risco de disfunções respiratórias devido a fraqueza dos músculos respiratórios, causando por exemplo tosse pouco eficaz crescente, dificuldade da higiene brônquica, presença de hipertonia que é frequente e que pode alterar a biomecânica respiratória, favorecendo o encurtamento da musculatura inspiratória enquanto a musculatura abdominal permanece fraca e tensionada (FEROLDI et al, 2011).…”