ResumoO feijoeiro é uma das fontes de proteína da população brasileira, sendo seu cultivo bastante difundido em todo território nacional. Frequentemente, a feijoeiro tem sido cultivado sem o uso de tecnologias como adubação e irrigação, especialmente entre os pequenos produtores, o que se reflete diretamente em baixa produção e qualidade do produto. Nesse sentido, faz-se necessário estudar o ganho de produção que os agricultores teriam com a utilização de técnicas acessíveis como a adubação orgânica. Diante do exposto, objetivou-se avaliar as variáveis biométricas e de produção do feijoeiro cultivado com adubação orgânica ou mineral, na presença e ausência de adubação cúprica. O experimento foi realizado em blocos casualizados com 8 tratamentos e 3 repetições. Os tratamentos foram: 1. Testemunha (T); 2. Composto orgânico (CO) (16 t/ha); 3. Adubação mineral (AM) (N-P 2 O 5 -K 2 O: 50-80-20); 4. Composto orgânico + Adubação mineral (CO + AM); 5. Testemunha + Cu (T + Cu); 6. Composto orgânico + Cu (CO + Cu); 7. Adubação mineral + Cu (AM + Cu); 8. Composto orgânico + Adubação mineral + Cu (CO + AM + Cu). As plantas foram avaliadas quanto à altura, número de folhas e diâmetro do caule, número de vagens, tamanho médio das vagens, produtividade e peso de 100 grãos. A produção de feijão, o número de vagens e o peso de grãos por planta foram semelhantes independente do tipo de adubação aplicada, sendo melhor que a testemunha, sem adubação. Os teores de N e K na folha diagnóstica das plantas de feijão foram maiores nas plantas que receberam adubação mineral e adubação orgânica + mineral, já os teores de P e Cu não foram influenciados pelos tipos de adubação.
Palavras-Chave: Phaseolus vulgaris, composto orgânico, nutrição
IntroduçãoO feijão é um dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros sendo uma importante fonte de proteínas e vitaminas. Os grãos de feijão do tipo comercial carioca representam a maior parte do mercado consumidor no Brasil, e o tipo preto é o segundo grão mais comercializado no país