A queima das bainhas, causada pelo fungo Rhizoctonia solani é uma doença de extrema importância e de difícil manejo por se tratar de um fungo habitante de solo, que produz estrutura de resistência chamada de escleródios, ocasionando perdas de até 50% na cultura do arroz. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de 20 genótipos de arroz irrigado à queima das bainhas, em condições de campo e em casa de vegetação. As avaliações de severidade da doença foram realizadas através de uma escala de notas de 0 a 9. Em campo, o genótipo BRS Pampeira se mostrou mais resistente à doença, com média da Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD) de 68,25%. Houve diferença estatística em comparação aos genótipos AB191186 e AB191157 que obtiveram os maiores valores de AACPD correspondendo à 98,25% e 107,63%, respectivamente, evidenciando a alta susceptibilidade de ambos à queima das bainhas. Em condições controladas, BRS A705 se manteve mais resistente, possuindo uma AACPD de 22,13%, mas não deferiu estatisticamente da BRS Pampeira. Já os genótipos AB191186 e AB191157 mantiveram a alta susceptibilidade à doença em condições controladas.
Palavras-chave: Oryza sativa, tolerância, Rhizoctonia solani.