Objetivo: Analisar a cinética da creatina quinase (CK) e suas concentrações no treinamento resistido em circuito, com diferentes volumes de um peso fixo de vinte repetições máximas (20RM), para homens treinados (TR) e destreinados (DT). Método: Compuseram a amostra, por voluntariado, 18 homens (9 voluntários TR e 9 DT), com idade entre 18 e 35 anos. Após receberem informações sobre o projeto, os voluntários, realizaram uma avaliação física, e posteriormente testes e retestes de uma repetição máxima (1RM) e 20RM. O protocolo de treinamento consistiu em: 3 sessões de exercícios (leg press, supino reto, mesa flexora, puxador frente), com intervalos de 1 minuto entre os exercícios e 2 minutos entre cada volta, totalizando 3 voltas por sessão. Cada sessão teve diferentes volumes (12, 16 e 20 repetições) e intervalo de 96 horas (h) entre as sessões. A dosagem da CK, a partir de uma amostra sanguínea, foi realizada em repouso, 24, 48 e 72h pós sessão. Os dados foram analisados pelo software STATISTIC 7, adotando significância de p<0,05. Resultados: Os grupos apresentaram pico de CK após 48h ao repouso, não havendo diferença entre grupos, porém, verificou-se maiores concentrações de CK/repetições nas sessões próximas da falha concêntrica, que nos DT ocorreu na sessão de 16 repetições (1,46±0,50), já nos TR ocorreu na sessão de 20 repetições (1,71±0,62). Conclusão: As concentrações de CK não sofreram influência do nível de treinamento dos indivíduos, mas sim da proximidade a falha concêntrica, onde o pico de 48h mostrou-se relevante para a prescrição do treinamento.