O vitiligo é uma doença imunológica caracterizada pela despigmentação da pele, causando manchas acrômicas, sem predileção por sexo ou etnia. Ademais, pode provocar alterações emocionais, comprometimento da autoestima e nas relações sociais do indivíduo. Assim, esse trabalho propõe uma revisão sistemática da literatura objetivando evidenciar a eficiência de protocolos de terapias disponíveis para o vitiligo e sua correlação. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão sistemática, de caráter descritivo, retrospectivo realizado a partir de pesquisas nas principais bases de dados acadêmicas. Ex. PubMed, Lilacs e Periódicos Capes, etc. Assim, fez-se buscas livres de palavras relacionadas ao tema proposto: tratamento do vitiligo e associações, excluindo os trabalhos que mostraram ineficiência (baixo percentual de repigmentação) quando comparada aos tratamentos convencionais. Nesse sentido, foram encontrados 35 artigos científicos e 27 terapias distintas para o tratamento de vitiligo. Resultados e Discussão: Tais terapias foram divididas em 4 categorias: corticosteroides, fotobiomodulação, imunossupressores e antioxidantes. O uso de corticosteroides mostrou-se eficaz na estabilização da doença. Das fototerapias, a kelina agiu em 70% dos casos de repigmentação. Já os imunossupressores JAK demonstram repigmentação total ou acima de 75%. E os antioxidantes mostraram eficácia de 67% de repigmentação, com destaque para a espécie Polypodium leucotomos e Brosimum gaudichaudii com alto índice de repigmentação completa, principalmente quando associado a radiação UVB. Já o tratamento com Ginko biloba teve 80% de estabilização da doença. Conclusão: Os protocolos mostraram que a associação das fototerapias com terapias convencionais e inovadoras são mais frequentemente eficazes no tratamento do vitiligo, potencializando os resultados.