Efeitos da Quantização dos Sinais de EEG na Detecção da Resposta Auditiva em Regime Permanente

Abstract

Auditory Steady-State Responses (ASSRs) are an option for an audiometry assessment without subjective interference from patients and evaluators, because the presence of these brain patterns are objectively inferred by applying an Objective Response Detection (ORD) technique to the electroencephalography data (EEG). This work analyzes the variation in the number of bits for the quantization of EEG signals in the detection of ASSRs, in order to find an optimal value of bits that does not compromise the audiometric test. The results showed that there was no significant difference in the audiometry results (24-bit) in relation to the original data, using a 12-bit encoding. So it is possible to reduce the number of digital data by at least 50%, without a significant loss in ASSR detection. Thus, the results of this study can contribute to the development of a system that aims to detect ASSR, in which the number of data is a factor to be considered, for example, systems based on cloud computing. Resumo: As Respostas Auditivas em Regime Permanente (do inglês, Auditory Steady-State Reponses, ASSRs) constituem uma opção para uma avaliação de audiometria sem interferência subjetiva de pacientes e avaliadores, pois, a presença desses padrões cerebrais são inferidos de modo objetivo aplicando uma Técnica de Detecção de Resposta Objetiva (do inglês, Objective Response Detection, ORD) aos dados digitais de eletroencefalografia (EEG). Neste trabalho é realizado a análise da variação do número de bits para a quantização dos sinais de EEG na detecção das respostas auditivas em estado estacionário, para dessa forma encontrar um valor ótimo de bits que não comprometa o teste audiométrico. Os resultados demonstraram que não houve diferença significativa dos resultados da audiometria, com relação ao dado original (24 bits) utilizando uma codificação com 12 bits. Portanto é possível reduzir o número de dados digitais em pelo menos 50%, sem que ocorra uma perda significativa na detecção da ASSR. Assim, os resultados deste estudo podem contribuir no desenvolvimento de sistemas que tem como objetivo detectar a ASSR, os quais o número de dados é um fator a ser considerado; por exemplo, sistemas baseados em computação em nuvem.

Perfil epidemiológico sobre acidente vascular encefálico no município de Araçatuba

“…21 Em um estudo feito em 2016, foi constatado que a média de permanência foi 95,94% semelhante a média de permanência total registrado ao final do período avaliado no município de Araçatuba. 22 A idade é um fator não modificável e que se tornará cada vez mais evidente, porém ainda há a possibilidade de medidas mais intensas para impactar outras variáveis, como comorbidades e gravidade do AVE. Inferindo-se que o controle dessas variáveis devemser incluídas nos indicadores de desempenho para redução do período de permanência hospitalar de pacientes vítimas do AVE. 23 No estudo 80% dos registros de AVE (1.723 casos) no período estudado foram em pacientes de raça registrada como branca. Curiosamente é um dado contrário a literatura, que infere que ser da raça negra é um fator de risco para se desenvolver AVE, o que leva a pensar que talvez grande parte dos pacientes do município de Araçatuba são da raça branca e, portanto, serão eles a maior parte dos casos.…”

“…De acordo com um estudo feito em 2013, o Acidente Vascular é uma doença que afeta predominantemente idosos. 22 A idade é um fator de risco importante, uma vez que os idosos apresentam condição de saúde mais fragilizada, o que aumenta sua susceptibilidade ao AVE, podendo ainda ser, a falta de acompanhamento e controle das doenças crônicas instaladas, um elemento complicador.…”