Objetivo: Realizar uma revisão sistemática sobre a etiologia e os efeitos do exercício físico como tratamento não farmacológico da hipertensão arterial. Métodos: Trata-se de uma revisão literária em cinco bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Pubmed, Medline, Periódicos e Scielo, utilizando os descritores: hipertensão, exercício físico e atividade física. Resultados: Foram inicialmente encontrados 117 títulos potencialmente relevantes. Após o processo de identificação, triagem e elegibilidade, a revisão sistematizada incluiu 17 artigos. Os exercícios do tipo aeróbico, resistido e de resistência, atuam reduzindo os níveis da pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC), duplo produto (DP), pressão arterial média (PAM) e hipotensão pós-exercício (HPE), promovendo benefícios para o controle da hipertensão arterial (HA), das suas complicações e eventuais doenças correlacionadas Conclusão: o tratamento não farmacológico composto de exercícios aeróbicos, funcionais, rítmicos, resistidos, de corrida em esteira e piscina com durações, volumes, frequências e intensidades adequadas para gerar adaptações fisiológicas são eficazes para gerar controle e/ou diminuição dos níveis pressóricos da PAS, PAD, dos valores da FC, DP e até proporcionar a HPE.