O Brasil possui abundância em plantas que podem ser utilizadas para fins terapêuticos, dentre elas, o Jucá que possui propriedades antiinflamatórias, antidiarreicas e cicatrizante. Objetivou-se avaliar as características químicas de vagens e sementes do Jucá. Foram preparados o chá e extrato metanólico para determinar o teor de nutrientes do fruto bem como verificou-se a presença de antioxidantes, compostos fenólicos e flavonoides. O Jucá possui Boro (2,57 ± 0,15), Cobre (0,57 ± 0,16), Ferro (11,87 ± 2,14), Manganês (4,93 ± 0,45), Zinco (2,03 ± 0,07), Nitrogênio Total (1,03 ± 0,00), Fósforo (0,12 ± 0,01), Potássio (1,10 ± 0,14), Cálcio (0,22 ± 0,03), Magnésio (0,07 ± 0,01) e Enxofre (0,09 ± 0,01). Na avaliação da composição centesimal verificou-se também a matéria seca (88,57 ± 0,69), extrato etéreo (0,24 ± 0,01), matéria mineral (3,17 ± 0,06), proteína bruta (7,31 ± 0,21), fibra bruta (15,25 ± 0,4), cinzas (24,6 ± 3,18) e composição energética total (92,38 ± 0,87 Kcal/g). O Jucá contém compostos fenólicos no chá (12,22 ± 1,04) e no extrato (142,74 ± 16,59), flavonoides no chá (4,63 ± 0,76) e no extrato (33,89 ± 4,63) e antioxidantes no chá (48,29 ± 5,5) e no extrato (520,87 ± 57,52). O Jucá possui elevado teor de proteina, minerais e de fibras. Houve maior concentração de compostos fenólicos, flavonoides e antioxidantes no extrato metanólico, porém, é por meio do consumo do chá das partes da planta que a população faz o uso do Jucá.