A cultura do tomate (Lycopersicum esculentum Mill.), seja de mesa ou para processamento industrial, é uma das mais difíceis de se produzir sem o uso de agrotóxicos, devido à alta incidência e susceptibilidade a pragas e doenças. O Brasil é classificado, pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), como um dos países onde mais se aplicam agrotóxicos de forma excessiva (Bedor et al. 2007). Os fungicidas são os mais utilizados na cultura do tomate, sendo os ditiocarbamatos os mais aplicados. Alguns metabólitos produzidos por fungici-
ABSTRACT RESUMOdas são prejudiciais ao homem e, por esta razão, vários estudos são realizados para avaliar a remoção deste agrotóxico (Vetorazzi et al. 1995, Hwang et al. 2002, Bastos et al. 2007). Os ditiocarbamatos são usados como fungicidas no mundo inteiro, há várias décadas, na agricultura, no cultivo de plantas ornamentais e de gramas e no tratamento do solo (Arbo et al. 2006). Tais compostos formam a mais importante classe de agrotóxicos, empregada no controle de diversas doenças fúngicas em sementes, frutos e vegetais (Arbo et al. 2006, Lima et al. 2007). Apresentam características de proteção de contato e formação de película protetora na superfície tratada, que impede a penetração 1. Trabalho recebido em ago./2008 e aceito para publicação em mar./2010 (n° registro: PAT 4593/