Objetivo: Avaliar o conhecimento e nível de experiência quanto ao manejo de dentes avulsionados dos docentes e acadêmicos de Odontologia da Universidade de Rio Verde-Goiás. Material e método: Um questionário impresso foi aplicado presencialmente pelos autores para 20 professores e 180 alunos, composto por informações sociodemográficas e questões específicas relacionadas à avulsão. Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística pelo teste Qui-quadrado. Resultados: Mais de 60% dos professores e alunos receberam treinamento em primeiros socorros para tratamento de traumatismos dentários, e sabem como proceder nesses casos. Quanto ao meio de armazenamento para dentes avulsionados, 35% dos professores e 44,44% dos estudantes responderam leite. Considerando que houve diferença significativa no grupo dos acadêmicos (p=0.007). Apenas 26,31% dos docentes e 21,11% dos acadêmicos conheciam sobre o tempo extra-alveolar para reimplante. Sobre o uso de contenção semirrígida em casos de avulsão, 75% dos professores e 61,66% dos estudantes responderam corretamente. O período de manutenção por 15 dias dessa contenção foi respondido por 57,89% dos professores e 48,33% dos estudantes. Neste ponto houve diferença estatisticamente no grupo dos alunos (p=0.006). Em relação ao tempo para realização do tratamento endodôntico, apenas 36,84% dos docentes e 31,66% dos estudantes, possuíam esse conhecimento. Considerando que houve diferença significativa no grupo dos acadêmicos (p=0.005). Sobre o tempo de acompanhamento radiográfico, 50% dos professores e 32,77% dos estudantes, responderam corretamente. Conclusão: O nível de conhecimento e experiência dos professores e estudantes foi insuficiente quanto à avulsão, necessitando-se de capacitação para o sucesso do prognóstico desses dentes.