Effect of planting pattern of forage sorghum on forage productivity and heifer performance during finishing phase

Abstract

This study aimed to assess the effect of sorghum planting patterns on forage response and performance of beef heifers at finishing phase. The experimental period lasted 84 days; treatments consisted of the combination of two interrow spacings (22 and 44 cm) and two sorghum-sowing rates (12 and 24 kg ha ). Beef heifers, at finishing phase, with initial age of 15 months (± 2.3 months) and average body weight of 262 kg (± 37.95 kg), continuously grazed forage. The experimental design was completely randomized in a 2 × 2 factorial scheme with three repetitions per area. The different planting patterns did not affect (P > 0.05) dry matter production (5,447.78 kg DM ha ). Forage accumulation rate, leaf mass, forage mass, leaf supply and forage supply were influenced (P < 0.05) by time. Similar behavior was observed for stocking rate, weight gain per area unit and daily weight gain, with values of 1,172.32 kg of liveweight ha , respectively. Animal performance had no effect (P > 0.05) from planting patterns, with nearly 4.04 mm of subcutaneous fat thickness and final weight of 330.36 kg. Animal body development showed no significant differences (P > 0.05), with values for length, heart girth and hip height of 132.01, 163.75 and 126.75 cm, respectively. The weight to average height ratio between planting patterns was 2.67 kg cm ResumoObjetivou-se avaliar os efeitos de diferentes padrões de plantio do sorgo forrageiro na resposta forrageira e no desempenho produtivo de novilhas de corte em terminação. O período experimental teve duração 84 dias. Os tratamentos consistiram na combinação de dois espaçamentos entrelinhas (22 e 44 cm) e duas taxas de semeadura do sorgo (12 e 24 kg ha -1 ). Para o pastejo das forragens produzidas, foram utilizadas novilhas de corte, em fase de terminação, com idade média inicial de 15 meses (± 2,3 meses) e peso corporal médio de 262 kg (± 37,95 kg x 2. Os diferentes padrões de plantio não influenciaram (P > 0,05) na produção de matéria seca (5 447,78 kg de MS ha -1 ) e na taxa de acúmulo de matéria seca (58,47 kg de MS ha -1 dia -1 ). As variáveis taxa de acúmulo de forragem, massa de lâminas foliares, massa de forragem, oferta de lâminas foliares e oferta de forragem foram influenciados (P < 0,05) pelo avanço do período de utilização. Comportamentos similares foram observados para as variáveis: carga animal, ganho de peso por área e ganho de peso diário, com valores de 1172,32 kg de peso vivo ha -1 ; 312,31 kg ha -1 ; 0,891 kg dia -1 , respectivamente. O desempenho animal não foi influenciado (P > 0,05) pelos padrões de plantio do sorgo, obtendo-se, em média, 4,04 mm de espessura de gordura subcutânea e peso final de 330,36 kg. O desenvolvimento corporal dos animais não apresentou diferenças significativas (P > 0,05), com valores para comprimento, perímetro torácico, e altura de garupa de 132,01; 163,75; 126,75 cm, respectivamente. A relação peso: altura média entre os padrões de plantio foi de 2,67 kg cm -1 . Palavras-chave: Carga animal. Espaçamento entrelinhas. Ganho de peso corp...

Pastagens de milheto ou sorgo forrageiro para novilhos de corte em fase de crescimento

“…Os principais fatores que contribuíram para este crescimento das pastagens foram: nutrição de plantas de acordo com interpretação de análise de solo, manejo racional da pastagem, respeitando o resíduo pré- Research, Society and Development, v. 9, n. 10, e069108377, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8377 estabelecido e os níveis de precipitação, com valores 124,12 e 12,32% acima da média histórica, respectivamente em dezembro e janeiro (Tabela 1). A magnitude das taxas de acúmulo demonstra o potencial produtivo dessas espécies, justificando sua recomendação por possibilitar a utilização de elevadas taxas e lotação (Restle et al, 2002;Montagner et al, 2008;Rodrigues et al, 2017).…”

“…Romam et al (2008) e Pacheco et al (2014) verificaram diminuição da taxa de acúmulo com o avanço do período de pastejo em milheto e atribuíram à diminuição do fotoperíodo e início da diferenciação floral. Para o sorgo forrageiro é reportado resultado similar (Rodrigues et al, 2017;Soares et al, 2020).…”

“…Observa-se que houve decréscimo de 60,59 e 70,84% no último período, respectivamente em relação ao inicial e intermediário (Tabela 3). Menores ofertas de lâminas foliares em forrageiras anuais de verão com o avanço do ciclo vegetativo e o início do período reprodutivo têm sido reportadas na literatura (Montagner et al, 2008;Pacheco et al, 2014;Rodrigues et al, 2017).…”

“…No caso de bovinos de corte a intensificação dos sistemas de produção envolve a maximização do uso de recursos forrageiros utilizando culturas forrageiras de alta produtividade, boa capacidade de suporte e maximização de ganhos de peso por unidade de área (Rodrigues et al, 2017). Para tal, as culturas de milheto e sorgo forrageiro, devido suas características tornam-se boas opções de alimentação para o rebanho.…”

“…Embora o uso de pastagens cultivadas seja uma excelente opção alimentar para essa categoria é fundamental que se conheça o ímpeto de crescimento, a capacidade de suporte, o manejo da estrutura, entre outras características para sugestão do manejo mais adequado. Outro aspecto relevante das forrageiras anuais de verão é a compreensão dos fluxos de tecidos de acordo com seu ciclo vegetativo, em que há crescimento vegetativo ótimo em curto período, com acentuada redução na produção e qualidade da forragem com o avançar do ciclo, quando pastejadas por bovinos (Pacheco et al, 2014;Rodrigues et al, 2017;Soares et al, 2020).…”