em octilagarose. Os derivados foram submetidos a diferentes modificações químicas (aminação, glutaraldeído ou ácido 2,4,6-trinitrobenzensulfonic (TNBS)), a fim de verificar o efeito nas propriedades catalíticas das enzimas imobilizadas. A modificação com glutaraldeído da enzima imobilizada ou modificada e aminada permitiu melhorar a estabilidade da enzima imobilizada, tanto em pH7 e 9 (em torno de 10 vezes), mas apenas a enzima aminada melhorou a estabilidade em pH5. A aminação melhorou a estabilidade de octilLecitase, ao mesmo tempo em que reduziu a estabilidade da imobilizada por covalência. E a modificação com TNBS apenas melhora a estabilidade da enzima imobilizada covalentemente, por um fator de 10 vezes, em pH9.(um espaço)
INTRODUÇÃOAs fosfolipases A1 hidrolisam o grupo 1-acilo de um fosfolipídio a um lisofosfolipido e a um ácido graxo livre. Uma enzima com atividade de fosfolipase A1, nomeadamente Lecitase Ultra ® , foi patenteada e disponibilizada comercialmente, esta enzima é uma preparação obtida a partir da fusão dos genes da lipase de Thermomyces lanuginosus e a fosfolipase de Fusarium oxysporum. Essa nova enzima apresenta estabilidade da lipase de T. lanuginosus e a atividade da enzima de F. oxysporum, de acordo com Garcia-Galan et al. (2014) e De Maria et al. (2007.Neste trabalho foram estudados os efeitos de diferentes modificações químicas sobre as diversas características catalíticas de Lecitase. Esta enzima, como as lipases, tem um mecanismo catalítico chamado ativação interfacial, que seria uma tampa que cobre o centro ativo no meio homogêneo (forma fechada) em equilíbrio com uma forma em que o centro ativo é exposto ao meio (forma aberta), de acordo com estudos de Garcia-Galan et al. (2014).A modificação química foi realizada em Lecitase imobilizada, isto simplifica o processo, evita a precipitação da proteína, durante ou depois da modificação, e pode até mesmo permitir a pré-estabilização da enzima, como temos referencia no trabalho de Rodrigues et al. (2011).