Selection of Phaseolus vulgaris L. varieties for tolerance to salt stress based on growth variablesThis study aimed to evaluate and select varieties of bean (Phaseolus vulgaris L.) for tolerance to salt stress and to identify, using bean varieties with different degrees of tolerance, variables to aid in the screening of salt-tolerant varieties, regardless of the mechanism used by the plant. The experiments were conducted in a greenhouse. Initially, 48 P. vulgaris varieties were evaluated (allocated in subplots) at two salinity levels (distributed in the plots): normal nutrient solution (NNS) at 0.81 dS m -1 and test solution (TNS) at 5.6 dS m -1 , which was obtained by adding NaCl in a randomized block design with four replications. The dry weight of aerial part was used to calculate the percentage of Neste estudo objetivou-se avaliar e selecionar variedades de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) quanto à tolerância ao estresse salino e identificar, usando variedades de feijoeiro com diferentes graus de tolerância, variáveis que auxiliem na discriminação de variedades de feijoeiro quanto à tolerância a esse tipo de estresse, independentemente do mecanismo apresentado pela planta. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação. Inicialmente foram avaliadas 48 variedades de P. vulgaris (alocadas nas subparcelas) em dois níveis de salinidade (distribuídos nas parcelas): solução nutritiva normal (SNN) a 0,81 dS m -1 e a teste (SNT) a 5,6 dS m -1 , obtida pela adição de NaCl no delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições. A partir da massa seca da parte aérea calculou-se a relação percentual de crescimento alcançada na SNT relativo à SNN das variedades, que variou de 138,7 a 54,1%, discriminando-as de acordo com o critério de Scott-Knott em duas populações: uma com 14 variedades mais "tolerantes" e outra com 34 variedades, onde ficaram agrupadas variedades "moderadamente tolerantes" e "sensí-veis". Para identificar variáveis de crescimento que permitam selecionar feijoeiros quanto à tolerância ao estresse salino duas variedades tolerantes (Vermelho e CNF 5574), uma medianamente tolerante (FT 83-86) e uma sensível (LM 30074), classificadas no experimento anterior, foram cultivadas em solução nutritiva com cinco níveis de salinidade (0,81; 2,7; 4,6; 6,5; e 8,4 dS m -1 ). Analisando-se a massa seca da raiz, do caule, do pecíolo, das folhas e da parte aérea, a área foliar e a área foliar específica, concluiu-se que a área foliar específica foi o índice que efetivamente mais contribuiu para a discriminação das variedades de feijoeiro quanto à tolerância à salinidade.
Palavras
INTRODUÇÃOÉ reconhecida a existência de diferenças genéticas na tolerância a sais entre espécies e variedades dentro de determinada espécie, Essas diferenças podem ser usadas para identificar plantas mais tolerantes ao estresse salino.O método convencional de multiplicação de plantas, segundo Epstein & Rains (1987), tem sido a seleção e o melhoramento de variedades para alta produtividade, resistência a doen...