Introdução: Rael Isacowitz preconiza que o vasto medial obliquo (VMO) pode ter sua ação privilegiada durante o exercício Footwork quando os pés estão afastados e o quadril em rotação externa. Objetivos: Verificar a influência de cinco variações do exercício Footwork no Reformer na ativação do VMO, vasto medial (VM), vasto lateral (VL), glúteo médio (GM) e tensor da fáscia lata (TFL). Metodologia: Vinte mulheres realizaram cinco variações do exercício footwork: Parallel Toes (PT), V–Position Toes (VT), Open V–Position Toes (OVT), PT com overball (PTO) e PT com banda elástica ao redor dos joelhos (PTBE). Eletromiografia de superfície foi utilizada para avaliar a atividade muscular com base na contração voluntária máxima. ANOVA de medidas repetidas de dois fatores (músculos e variações) foi utilizada para análise estatística (p < 0,05). Resultados: Os resultados mostraram que houve diferença significativa do TFL e do GM em relação ao VM, VL e VMO quando comparados entre todas variações, mas não foi detectada diferença entre estes dois músculos. O músculo GM apresentou diferença entre a situação PTBE com todas as outras variações. O músculo TFL apresentou diferença nas situações PTO e PTBE em comparação com as demais variações, mas não entre si. Conclusão: Não houve diferença clinicamente relevante na atividade elétrica do músculo vasto medial obliquo, conforme preconizado por Rael Isacowitz.Palavras-chave: reabilitação, eletromiografia, síndrome de dor patelofemoral.