Este artigo, decorrente de uma contextualização da sociedade e do futebol brasileiro, visa refletir sobre a especialização da criança e do adolescente no futebol. A metodologia elaborada consistiu em uma análise documental, que resultou em cinco verbetes. No primeiro, apresenta um breve intróito sobre o escopo global da referida exposição. No segundo, sumariza o impacto dos episódios de violências na seara futebolística. No terceiro, enfatiza as questões conceituais, o ordenamento jurídico e as implicações que abrangem uma das práticas ilegais que se expandiu no século XXI: o tráfico humano. No quarto, ordena uma argumentação pautada na laboração infantil. No quinto, tece as considerações finais. Conclui-se que a Confederação Brasileira de Futebol, diante das denúncias de tráfico infanto-juvenil, apresentadas na Comissão Parlamentar de Inquérito da Exploração sexual de crianças e adolescentes, negligência diversos aspectos, mesmo tendo sido constatado, por meio da averiguação de relatório da Comissão, que a referida instituição firma medidas protetivas aos menores.