O presente artigo apresenta uma revisão da Craniectomia (CT) e da Cirurgia Minimamente Invasiva (CMI), com o intuito de comparar a valência dessas técnicas no tratamento da Hipertensão Intracraniana (HIC), visto que a alta pressão intracraniana pode gerar déficits irreversíveis, como a herniação cerebral. Por intermédio da exposição de categorias e características, tanto da CT quanto da CMI, buscou-se avaliar a melhor conjuntura de aplicação de determinado método. O estudo esclarece a metodologia da CMI pela Remoção Neuroendoscópica e Aspiração Estereotáxica, assim como suas limitações e benefícios. De forma análoga, descreve-se o mecanismo de CT e discute-se o cenário mais propício para a sua utilização. Por fim, conclui-se, a partir dos dados, que a Cirurgia Minimamente Invasiva é favorável à redução da taxa de ressangramentos, do risco de edemas cerebrais e menor taxa de infecções, porém limitada na visualização necessária da hemostasia e no imediato alívio da pressão intracraniana, enquanto que a CT possibilita consequências indesejáveis e apresenta-se antagônico à homeostasia dos vasos.
Objetivo: Investigar, interpretar e revisar os achados sobre o desenvolvimento do fenótipo de miocardite viral após infecção por SARS-CoV-2, bem como os mecanismos fisiopatológicos envolvidos, para que seja possível a formulação de estratégias terapêuticas para prevenir e atenuar a evolução do quadro clínico. Revisão bibliográfica: Observa-se que os pacientes com piores prognósticos são os idosos ou aqueles que apresentam hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca. Estudos mostram que cerca de 10% dos pacientes infectados por COVID-19 desenvolveram miocardite e que 59% dos doentes com acometimento cardiovascular evoluíram para óbito intra-hospitalar. Isso se deve porque a COVID-19 causa lesão miocárdica que se manifesta por elevação dos níveis de troponina relacionando-se com o aumento da mortalidade. Outros marcadores de inflamação podem ser encontrados, como DHL, dímero-D, IL-6 e ferritina. A interação entre SARS-CoV e os receptores ACE-2 pode colaborar com a inflamação aumentando o dano no miocárdio. Considerações finais: O manejo dos pacientes com miocardite, é realizado por meio da utilização de imunossupressor e antiviral a fim de suprimir as respostas inflamatórias e autoimunes.
Background: Gliomas are the most aggressive and prevalent primary malignant tumors of the central nervous system. For better mapping, they are subclassified into degrees in proportion to their malignancy. Although low-grade patients have a better prognosis, they are extremely heterogeneous. Since the high variability in the outcomes of the condition, it is essential to investigate the current therapeutic strategies available. Objective: Analyze the management of low-grade gliomas. Methods: In April 2021, a literature review was conducted on MEDLINE using the descriptors: “Glioma”, “Low Grade”; “Treatment”; as well as their variations obtained in MeSH. Controlled and randomized clinical trials carried out on humans in the last five years were included. Results: 63 articles were found and 10 of them were analyzed in this review. The research has shown that total tumor resection is the therapeutic modality that causes the greatest drop in the mortality rates. Furthermore, the greater the extraction, the greater the progression-free survival. In this way, for greater safety of large-scale surgeries, several intraoperative techniques have been developed. An example is the waking approach, which presents favorable long-term functional results and low failure rates. However, the isolated surgery is often not sufficiently curative. Therefore, it is necessary to complement radiotherapy and chemotherapy with temozolomide, associated with a 5 to 10 year survival rate when combined. Conclusions: Studies have shown that total resection of the tumor is the best way to manage low-grade gliomas, but it is often combined with temozolamide chemotherapy and radiotherapy for a better prognosis.
Introdução: O tromboembolismo pulmonar se trata de uma doença relativamente comum, potencialmente fatal e que requer diagnóstico rápido e preciso. Apesar das inovações tecnológicas na medicina que permitiram avanços em seu tratamento, ele constitui um paradoxo para a área da saúde, uma vez que à medida que ocorre o progresso medicinal, maior é o número de situações que predispõem ao embolismo. Objetivo: Investigar, interpretar e revisar os achados sobre epidemiologia, fisiopatologia, métodos diagnósticos, profiláticos e de tratamento dessa doença. Metodologia: Utilizou-se a base Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), sob os descritores Embolia pulmonar; Tratamento; Tromboembolia venosa, com a seleção de artigos de revisão e artigos originais, seguindo critérios de elegibilidade. Foram encontrados 5866 textos, com seleção inicial de 488, dos quais restaram 23 artigos elegíveis. Resultados: Os artigos, em sua maioria redigidos em língua inglesa, contemplavam também publicações de autores e periódicos de diferentes nacionalidades. A maioria dos artigos abrangiam os anos de 2017 (sete) e 2018 (cinco), e grande parte foi publicada nos últimos cinco anos. Considerações finais: Pelo fato de o tromboembolismo pulmonar possuir diferentes formas clínicas e, assim, manifestar sinais e sintomas inespecíficos e capazes de serem confundidos com outros diagnósticos possíveis, é fundamental a tomada de decisão rápida e eficiente sobre a suspeição e a abordagem clínica desse quadro.
Introduction: Creatine is important in providing energy for the resynthesis of adenosine triphosphate (ATP) and in the deposition of intracellular energy, being present mainly in muscle fibers and in the brain. Supplementation with exogenous creatine can be used in neurodegenerative disorders that are related to bioenergetic deficits in the etiology and progression of the disease. Objective: Highlight the neuroprotective mechanisms of creatine supplementation in neurodegenerative diseases. Methods: In April 2021, a search was carried out on MEDLINE, with the descriptors: “Creatine” and “Neuroprotection”; and its variations, obtained in MeSH. Studies published in the last five years were included. Results: Of the 122 articles found, four were used in this work. They concluded that creatine supplementation contributes to brain bioenergetics by increasing phosphocreatine deposits, restoring mitochondrial functions and decreasing susceptibility to apoptosis. In addition, creatine intake shortly after the diagnosis of Huntington’s and Parkinson’s Diseases can be used as a complementary therapy, because improve performance in tasks of memory and intelligence. Finally, it buffers cellular concentrations of ATP, being a possible therapeutic strategy to delay or stop neurodegeneration diseases. Conclusion: Creatine promote important neuroprotective effect, but further studies on the subject are needed.
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