A escassez e a falta de água potável são os desafios mais sérios do século XXI. Diversos fatores podem comprometer a qualidade da água, destacando-se o destino final dos esgotos domésticos, e a disposição inadequada de resíduos sólidos urbanos e industriais. Este trabalho tem o objetivo de realizar uma revisão da literatura sobre os poluentes e contaminantes da água, bem como o direcionamento da energia solar em diversos tipos de destiladores (bandeja, pirâmide, filme capilar, mecha e cascata) para potabilização das águas. Além disso, discriminar as características, diferenças e vantagens existentes entre os principais modelos de destiladores. A metodologia deste trabalho foi realizada nas principais e mais importante bases de dados nacionais e internacionais da área de dessalinização e energia solar. A água destinada ao consumo humano necessita ser potável e estar em conformidade com os padrões microbiológico, físico-químico e radioativo, a fim de não oferecer riscos à saúde. A destilação solar consiste no aquecimento da água pelos raios solares, possibilitando a produção de vapor que é condensado em uma superfície fria e coletado, produzindo água pura. Portanto, os destiladores solar podem ser utilizados para fins domésticos, principalmente em regiões sem acesso à energia elétrica, por ser uma tecnologia social que tem proporcionado benefícios socioeconômicos e ambientais, uma vez que favorece a disseminação social, possibilitanto o seu uso individual ou coletivo e fornecendo água descontaminada por meio desta tecnologia sustentável e de baixo custo.