Objetivou-se, no presente estudo, conhecer as condições de saúde das mulheres privadas de liberdade no Brasil, a partir de uma revisão da literatura científica, por intermédio de revisão integrativa em bancos de dados científicos: SciELO, PubMed, Portal da CAPES e Google acadêmico. Os descritores utilizados foram: mulheres (AND) Prisões (AND) Saúde. Após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, fez-se a leitura dos artigos e o preenchimento de uma tabela no Excel para analisar os dados. Foram selecionados 36 artigos dentre o período de 2014 a 2019, que tratavam de temas referentes ao perfil epidemiológico das mulheres que cumprem pena no Brasil; saúde ginecológica; saúde mental e acesso à saúde no sistema prisional. O sistema carcerário brasileiro aprisiona, majoritariamente, mulheres negras e pobres, por crime de tráfico de drogas; não proporciona acesso à saúde em diversos contextos vivenciados pela mulher; trata com descaso questões referentes à prevenção e promoção de saúde para Infecções Sexualmente Transmissíveis e saúde mental; e não garante acompanhamento da mulher no período gestacional, conforme a Política de Saúde da Mulher preconiza.