Introdução: Uma porcentagem significativa de mulheres na pós-menopausa sofre de incontinência urinária (IU), que pode prejudicar a função sexual. O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (PFMT) é o principal tratamento para melhorar a IU e também pode ser usado para melhorar a função sexual. Por outro lado, outras formas de intervenção, como os exercícios de Pilates, que requerem ativação dos músculos do assoalho pélvico, têm sido sugeridas como um possível adjuvante nos desfechos relacionados à IU. Objetivos: Verificar a eficácia do TMAP vs. Pilates na função sexual em mulheres pós-menopáusicas com IU. Métodos:40 mulheres na pós-menopausa com IU foram randomizadas em dois grupos: PFMT (n = 20) e Pilates (n = 20). As intervenções em ambos os grupos foram realizadas durante 12 semanas, três vezes por semana, durante 30 minutos. A função sexual foi avaliada por meio do questionário Índice de Função Sexual Feminina (FSFI). Os testes Mann-Whitney e Wilcoxon U foram usados para comparações inter e intragrupos, respectivamente. Resultados: Não houve diferença na comparação intergrupos, para nenhum domínio do FSFI (p > 0,05). Houve diferença significativa intragrupo, em ambos os grupos, nos domínios desejo, lubrificação e escore total, com tamanhos de efeito variando de pequeno a grande. Também houve resultados intragrupo significativos para os domínios orgasmo e dor no grupo TMAP, com tamanho de efeito pequeno. Conclusão:Não houve evidência de que o TMAP seja diferente do Pilates na função sexual de mulheres pós-menopáusicas com IU, portanto, a escolha entre o TMAP ou o Pilates pode ser baseada nas preferências e nos custos da paciente ou do profissional de saúde.