Introdução: A incontinência urinária (IU) pode ser definida como qualquer queixa de perda involuntária de urina. A incontinência urinária de esforço (IUE) é caracterizada como a perda involuntária de urina no esforço, no espirro, na tosse ou até mesmo na prática de exercícios físicos. Várias pesquisas em fisioterapia retratam que o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico (MAP) traz benefícios para mulheres portadoras de IUE.A alternativa pouco encontrada na literatura e que pode ser uma opção, é o método Pilates para o fortalecimento da MAP, proporcionando exercícios de pouco impacto.Objetivo: Avaliar a eficácia do método Pilates (MP) na IUE. Metodologia: O estudo foi do tipo ensaio clínico controlado randomizado. O período da pesquisa ocorreu entre os meses de novembro de 2015 a março de 2016, neste período houve procedimentos de avaliação, intervenção e reavaliação. A amostra foi composta por 20 mulheres submetidas à anamnese, exame físico, no qual se avaliou a função da MAP por meio da escala PERFECT, além da avaliação de qualidade de vida (QV) por meio do King’s Health Questionnnaire (KHQ); e foram orientadas quanto ao Pad test de 24 horas. A análise estatística dos dados coletados foi realizada através do software BioEstat® 5.0. Resultado: Mostram ter melhora nas perdas urinárias, bem como aumento considerável na força muscular, assim como uma melhora da QV das participantes submetidas a ambos os protocolos.Conclusão: Com os resultados, é possível concluir que o MP teve efeitos positivos no tratamento de mulheres com IUE.

A Sociedade Internacional de Continência afirma que 69% das mulheres apresentam incontinência urinária (IU) na gravidez. Além disso, ocorrem mudanças relacionadas à função sexual. Entre as principais, destacam-se a dispareunia e o desconforto durante o ato sexual. Este estudo tem como objetivo avaliar as funções urinária e sexual de grávidas atendidas em um centro de saúde escola em Belém (PA). Trata-se de um estudo do tipo transversal, quantiqualitativo, realizado entre junho e setembro de 2018. Foram incluídas mulheres de 18 a 40 anos, entre a nona e a 32ª semana de gestação, com pré-natal no Centro de Saúde Escola do Marco em Belém. Foram excluídas desta análise grávidas com risco gestacional para mãe e feto. Utilizaram-se os questionários International Consultation on Incontinence (ICIQ) e Quociente Sexual (QS-F). Participaram do estudo cinquenta gestantes. De acordo com o ICIQ-SF, 28% das participantes apresentam incontinência urinária muito grave. Segundo o QS-F, 40% das participantes apresentaram desempenho sexual de bom a excelente, porém 54% relataram dor durante a relação sexual. Ficou evidenciado que as grávidas do estudo apresentam alta prevalência de IU e boa/excelente função sexual, devendo-se atentar à prevenção desses sintomas.