O estudo apresentado discute o percurso de formação e atuação de três professores e pesquisadores, graduados em Ciências Sociais: Lorena Holzmann, Clarissa Eckert, Pe. Ivo Follmann, SJ. O recorte temporal compreende os anos de 1964 a 1985, período em que o Brasil viveu a ditadura civil-militar. Por meio da História Oral como metodologia, as memórias desses intelectuais indicaram diferentes espaços e processos de atuação. Lorena Holzmann se destaca pela atuação nos movimentos docentes que culminou com a criação da ADUFRGS e, no processo de salvaguarda de documentos dos expurgos da UFRGS. Clarissa Eckert, por meio da Associação dos Sociólogos, fomentou a realização de palestras e aulas com destacados intelectuais da época para discutir questões políticas e sociais do contexto vigente. Exerceu, ainda, papel fundamental no processo de qualificação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais na UFRGS. Ivo Follmann se destacou na militância religiosa e sociológica durante o Regime.