Resumo: O presente artigo analisa a participação do egresso da Escola Politécnica de Pernambuco (POLI/UPE) como fator determinante para inserção no mundo de trabalho a partir das atividades que eles desenvolveram durante a graduação, comparando entre dois diferentes perfis de ingresso, os oriundos da Rede de Ensino pública e privada. Foi utilizado um questionário online disponibilizado para preenchimento dos egressos dos 7 cursos de engenharia ofertados pela instituição, formados entre os períodos de 2015.2 e 2019.2, resultando um total de 902 egressos e 217 respostas, sendo estas analisadas por distribuição de frequência. A maioria dos egressos estão atuando na área de engenharia (58,06%), e a maioria dos que oriundos da rede de pública que estão nesta área possuem curso técnico (61,29%), enquanto os da rede privada, independe da área, não possuem formação prévia (75,33%). A quantidade de pós-graduados que estão atuando na área de engenharia é maior em relação à outras áreas (26,62% e 17,46% comparado a 4,55% e 7,94% dos oriundos da rede privada e pública, respectivamente). Estágios não-obrigatórios mostram-se como diferencial para inserção no mundo do trabalho, principalmente considerando os que exerceram pelo menos 12 meses (37,01% e 30,16% da área de engenharia comparados a 5,2% e 9,52% de outras áreas, para rede privada e pública respectivamente). Há também uma notória participação em eventos científicos e iniciação científica durante a graduação. Com isso, a pesquisa conseguiu identificar que a participação ativa dos alunos durante o processo de formação pode ser um diferencial para inserção no mundo de trabalho.