“…Esses resultados são corroborados por diversos estudos nacionais (Bezerra & Vieira, 2013;Bidarte, 2018;Bidarte, Fleck & Mello, 2018;Bruschini, 1985Bruschini, , 1994Bruschini, , 1995Bruschini, , 1998Bruschini, , 2007Bruschini et al, 2011;Madalozzo, Martins & Shiratori, 2010;Melo & Sabbato, 2011;Rocha-Coutinho, 2004;Saffiotti, 1987;Santos & Diniz, 2011, 2018Soares & Sabóia, 2007;Soares, 2016). Ao comparar esses resultados com outros países, percebe-se que os fatores familiares são os mesmos que levam as mulheres a abandonarem o mercado de trabalho, por exemplo, na Angola (Caetano-da-Silva, 2013), no Chile (Perticará, 2005), na Espanha (Carrasco, 2005), nos Estados Unidos (Hewlett & Luce, 2005;Sullivan & Mainiero, 2008), na Índia (Kabeer et al, 2012;Sen, 1998), no México (Calderón, & Campos-Ríos, 2013;Funk, Lang & Osterhaus, 2005), na Nigéria (Chovwen, 2007;Ituma & Simpson, 2009), no Paquistão (Kabeer et al, 2012), e no Uruguai (Batthyány, Genta & Perrotta, 2017). É notório que a tradição social e os papéis sociais atribuídos historicamente às mulheres ainda se fazem presentes em diversas sociedades, com níveis de desenvolvimento social e econômico distintos.…”