Resumo O artigo apresenta uma reflexão transmetodológica sobre a experiência de construção de redes de solidariedade acadêmica, para o exercício de uma cidadania científica crítica, experimental, inventiva e propositiva. Contextualiza a realidade econômico-política e acadêmica latino-americana, e os obstáculos que para a produção de pesquisa e conhecimento transformador tem de enfrentar, em institucionalidades condicionadas pelo modelo positivista de ciência. Argumenta sobre a necessidade da construção de poderes comunieducativos que assumam o compromisso ético/político de propor alternativas para superar o neocolonialismo acadêmico e os modos burocráticos de exercício investigativo. Trabalha uma perspectiva teórico-metodológica heurística, em cooperação com o pensamento crítico latino-americano e mundial.