“…A distribuição cosmopolita e a baixa rotatividade em comunidades de FMAs em pequenas escalas espaciais tem sido alvo de pesquisas consagradas e é defendida na literatura como um indicador de limitação de dispersão (Vályi et al, 2016). Entretando, já existem relatos da existência de uma alta rotatividade em pequenas escalas espaciais, como preconizado por Rasmussen et al (2022), que apresentou insights importantes sobre a diversidade destes fungos impulsionados por diferentes comunidades de plantas, sugerindo crescentes diversidade inclusive em regiões da zona ártica da Terra. Com a colonização por meio de extensa rede de micélio extrarradicular tridimensional, os FMAs contribuem significativamente na absorção e transferência de nutrientes e água do solo para as plantas hospedeiras, desta forma percebe-se que os tratamentos contendo gramíneas podem apresentar maiores chances nesta troca mútua, o que possibilitará taxas de crescimento mais altas ou outros recursos em meio a condições ambientais sob estress, podendo também desempenhar papel essencial no processo de sucessão da comunidade vegetal quando contribuem para elevar a biodiversidade seja na superfície ou abaixo do solo (Asmelash;Bekele;Birhane, 2016;Barea et al, 2011).…”