Introdução: A utilização das mídias sociais para a autogestão de informações sobre saúde constitui uma prática recorrente dos usuários leigos que vivenciam diferentes contextos de saúde. Embora facilitem o acesso e o compartilhamento de informações, as mídias sociais podem contribuir para a criação de possíveis riscos à saúde e ao bem-estar, uma vez que ampliam as experiências de vulnerabilidade emocional e desinformação. Objetivo: Para descobrir as evidências atuais que impactam o uso benéfico das mídias sociais para fins de informação sobre saúde, buscou-se examinar como as barreiras à informação em saúde nas mídias sociais, percebidas pelos usuários leigos, são apresentadas em pesquisas empíricas recentes. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório por meio de uma revisão da literatura na base de dados SCOPUS. Resultados: Observou-se que, embora sejam múltiplas e variem conforme os contextos de saúde e as motivações situacionais, as barreiras podem ser articuladas em uma malha composta pelas seguintes meta-barreiras: diaspóricas, desinformação, letramento, interação e emocionais. Conclusão: Conclui-se que a malha de barreiras apresentada, associada a outras barreiras estruturais, pode contribuir para a construção de instrumentos de pesquisa e intervenções digitais envolvendo o uso das mídias sociais para fins de informação sobre saúde.