“…A remoção de remanescentes resinosos da superfície dentária com o uso de instrumentos rotatórios, após o tratamento ortodôntico, podem, eventualmente, causar danos ao esmalte (2,6,9,11,13,15) e perda de estrutura superficial com exposição das terminações do prisma do esmalte para o ambiente bucal, acúmulo de placa bacteriana e pigmentos nas microfissuras, podendo causar uma diminuição da resistência superficial aos ácidos orgânicos e isso, eventualmente, torna o esmalte mais propenso à desmineralização e resulta em manchas na interface resina/esmalte (1,2,6,9,12,14,(16)(17)(18), podendo acarretar risco de danos irreversíveis ao esmalte (3,8,10,19). Por isso, é preciso considerar a importância de se tentar, após a remoção da resina residual do esmalte, restaurar a superfície tão próxima quanto possível das condições do pré-tratamento (9), apesar de nenhuma superfície do esmalte ter sido restaurada ao seu aspecto original (19). A hipótese de que o uso de brocas para a remoção da resina residual agride e altera a superfície do esmalte se confirmou neste estudo.…”