RESUMO: Objetivo: traçar perfil sociodemográfico e clínico, fatores causais e conduta terapêutica prestada a crianças com lesões por pressão durante a hospitalização. Método: estudo transversal; retrospectivo. Amostra de 64 prontuários de crianças com lesão por pressão, internadas em hospital do Sul do Brasil, de janeiro/2016 a julho/2021. Dados analisados por estatística descritiva e inferencial. Resultados: Perfil de crianças em cuidados intensivos (62,5%); lesão por pressão em estágio 1 (35,9%); e uso de cobertura simples (37,5%). Do total de casos, 25% por uso de dispositivo médico. Consultorias estiveram relacionadas à lesão em estágio 3 (p=0,027). Diagnóstico de enfermagem risco de lesão por pressão foi identificado em 48,4% dos casos, enquanto a escala de Braden/Braden Q, em 78,1%. Pacientes classificados como risco elevado (46%) apresentavam mobilidade limitada (p=0,000). Conclusões: Lesão por pressão em crianças sob cuidados intensivos com mobilidade limitada requerem desde intervenção simples até o uso de consultoria conforme classificação da lesão.