A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, em março de 2020, que a Síndrome Respiratória Aguda Grave, denominada de COVID-19, se caracterizava como uma PANDEMIA. Em face dessa emergência de natureza sanitária, várias medidas foram tomadas pelas instituições de ensino superior tais como: a adaptação de suas aulas presenciais teóricas/práticas para o formato remoto, demandando formas alternativas de ensino-aprendizagem de Tecnologias de Informação e Comunicação. Em particular, na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o Regime Acadêmico Extraordinário (RAE) foi implantado em julho de 2020. Diante dessa perspectiva, o presente artigo têm como objetivo estudar e compreender as dificuldades e desafios com a implantação dessa nova modalidade de ensino no Campus de Sumé-PB. Dentre os fatores investigados estão: identificação por curso, a dinâmica do processo ensino-aprendizagem, impactos no processo formativo, formas de avaliação, apoio institucional e seus impactos social e emocional. Quanto a natureza da pesquisa o estudo trata-se de uma pesquisa de caráter quanti-qualitativa, os sujeitos da pesquisa foram os alunos dos cursos de engenharia de Biossistemas, de Biotecnologia e de Produção. Para a obtenção dos dados foi utilizado um questionário eletrônico na plataforma “Google Forms”, contendo 30 perguntas objetivas e abertas e enviado por e-mail, que contou com a participação de 73 respostas dos estudantes. Os resultados demonstraram que para 72,6% da opinião dos estudantes, o ensino remoto afetou de forma negativa na aprendizagem e na compreensão dos conteúdos, 58,9% precisaram de apoio emocional e 52,6% admitiram a possibilidade de abandonar o curso. Quanto as dificuldades e fatores negativos relevantes foram apresentados como: a qualidade da conexão da internet, associado a falta de um ambiente adequado para o estudo, cansaço mental e físico, planejamento e organização das atividades.