“…Identificamos dois tipos de discurso predominantes sobre feminilidade em vigor ao longo da década de 1930 e no início da de 1940: um deles relacionava o feminino à passividade e à sujeição, aproximando as mulheres do domínio da natureza; o outro entendia as mulheres como resultado de construções culturais e como agentes de um processo civilizatório. 125 Para Cerchiaro que analisa os discursos de feminilidade do período Vargas a partir das encomendas de esculturas para o Ministério da Educação e Saúde (MES), os discursos sobre a mulher que emergiam do Estado a compreendiam, de um lado como passivas, e, de outro, como importantes agentes na condução do processo de educar o novo homem brasileiro.…”