RESUMOO ritmo de crescimento da população com 60 anos ou mais têm sido intenso nos últimos 30 anos em nosso país. Esta mudança demográfica leva à transição epidemiológica, caracterizada pela queda da mortalidade infantil, redução das doenças infecciosas e aumento das doenças crônico-degenerativas (como a osteoporose). O aumento da morbimortalidade pela osteoporose está associado a custos econômicos significativos relacionados à hospitalização, cuidados ambulatoriais, institucionalização, incapacidades e mortes prematuras. Sendo a fratura a conseqüência clínica da osteoporose, a avaliação do ambiente domiciliar para identificar e eliminar riscos ambientais tem grande validade como estratégia de prevenção de quedas, já que estas são responsáveis por mais de 85% das fraturas. Desta forma, cumpre ressaltar que quedas são eventos freqüentes e de alta morbidade em idosos que vivem na comunidade. Os desafios para o reumatologista e outros profissionais da saúde estão na identificação precoce dos fatores de risco para a osteoporose, na educação dos pacientes e na intervenção ao longo de toda a vida, tanto em homens quanto em mulheres, prática ainda timidamente desenvolvida em nosso meio.Palavras-chave: osteoporose, queda, fratura, prevenção.