Introdução: O processo de perda de tecido ósseo pode ocorrer por diversos fatores, causando no paciente problemas funcionais, estéticos e psicológicos, dificultando o tratamento reabilitador utilizando próteses dentarias. Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo realizar uma revisão científica da literatura, apontando as vantagens e desvantagens do enxerto ósseo autógeno, elucidando as principais indicações para a odontologia. Revisão: A recuperação de áreas edêntulas utilizando os enxertos ósseos autógenos exibe um importante papel na odontologia, proporcionando um prognóstico adequado para o paciente, desde que o tratamento esteja bem elaborado dentro das condições ideais de quantidade e qualidade óssea. As áreas doadoras intra-orais são constituídas pela sínfise mentoniana, ramo e tuberosidade da maxila. Já a calota craniana, crista ilíaca, costelas, tíbia e fíbula constituem as áreas doadoras extra-orais. As áreas doadoras intra-orais exibem boas propriedades biológicas na reconstrução de pequenos e médios defeitos ósseos, correspondente a aproximadamente quatro unidades dentais. Em casos de regenerações ósseas extensas, são indicadas a utilização de áreas doadoras extra-orais, sendo a crista ilíaca a mais comumente utilizada, devido a boa quantidade óssea que a mesma oferece. Considerações finais: A utilização do enxerto autógeno apresenta como vantagens a sua excelente biocompatibilidade entre a área doadora e a receptora, possibilitando a realização das técnicas regenerativas ósseas em consultório odontológico com a utilização de anestesia local, exibindo um baixo custo e alto nível de aceitação estética para o paciente. Entretanto, em defeitos extensos a cirurgia deve ser realizada em ambiente hospitalar sob anestesia geral com uma equipe multidisciplinar, apresentando um custo elevado.Palavras-chave: enxerto ósseo autógeno, substitutos ósseos, reabilitação oral.