Epidemiologia e aspectos imunopatológicos do vírus da imunodeficiência humana (HIV): revisão de literatura

Abstract

O vírus da imunodeficiência humana (HIV) infecta as células do sistema imunológico do indivíduo provocando uma queda progressiva nos linfócitos T CD4+, debilitando progressivamente o sistema imune e deixando-o mais vulnerável a diversas infecções por patógenos oportunistas e ao surgimento de cânceres de etiologia rara. Este estudo de revisão tem como objetivos explorar os dados epidemiológicos e os aspectos imunopatológicos das infecções pelo HIV-1. As buscas de artigos relacionados ao tema foram feitas nos bancos de dados PubMed; Latin American & Caribbean Health Sciences Literature (LILACS); Scientific Electronic Library Online (SciELO); Science Direct; CAPES (Journal Portal databases) e BIREME (Biblioteca Virtual em Saúde). Os resultados demonstraram que as infecções pelo HIV-1 continuam sendo um grave problema de saúde pública mundial, com as maiores taxas de infecção em países do continente africano e outros países com condições socioeconômicas semelhantes. No Brasil, está ocorrendo um aumento no número de infectados na faixa etária de 50 anos ou mais, com um leve declínio na taxa de infectados nas demais faixas etárias. As principais formas de transmissão do HIV são por relação sexual desprotegida, transfusão de sangue e hemoderivados, compartilhamento de agulhas entre usuários de drogas injetáveis, de mãe para filho durante a gestação, parto e aleitamento materno e, acidentalmente, no ambiente de trabalho, entre profissionais da saúde. A síndrome da imunodeficiência adquirida – AIDS é considerada a última fase da infecção pelo HIV. Entretanto, nos últimos anos, tem sido observado um leve declínio nas taxas de infecção pelo HIV-1, que provavelmente está associada ao sucesso obtido pela terapia com antirretrovirais – drogas que controlam as taxas de replicação do vírus. Contudo, tem sido registrada a ocorrência de resistência clínica aos fármacos que compõem o coquetel de tratamento. Neste sentido, mais estudos são necessários para se ampliar o conhecimento sobre a dinâmica do vírus durante a infecção e interação com as células de defesa humana, a fim de minimizar os efeitos imunopatológicos, bem como para se descobrir potenciais alvos para o desenvolvimento de uma vacina segura e eficaz.

HIV uma revisão literária sobre tratamento, cura e a população LGBTQIA+

“…O vírus da imuno deficiência humana (HIV) pertence à família Retroviridae, ao entrar em contato com o organismo do indivíduo causa uma queda gradual nos linfócitos Cluster of differentiation (CD4+) devido a infecção das células do sistema imunológico, tornando-o mais vulnerável a adquirir infecções que caso não tratadas podem levar a morte (Melo et al, 2018).…”

“…Tabela contendo os artigos selecionados após todos os critérios de seleção Araujo et al, 2019;Bones et al, 2018;Castejon et al, 2020;Castejon et al, 2022;Cazeiro et al, 2021;Cortez et al, 2019;Da et al, 2020;David Quammen 2020;Freitas et al, 2018;Goldman et al, 2021;Golvêa & Souza 2021;Knauth et al, 2020;Marinho et al, 2020;Mateus 2022Mateus et al, 2022Melo et al, 2018;Monteiro et al, 2019;Morais et al, 2019;Moreira et al, 2019;Neto et al, 2021;Rachid & Schechter, 2017;Redoschi et al, 2017;Santos et al, 2018;Schueler et al, 2020;Smith et al, 2019;Sousa et al, 2021. Fonte: Autores (2022.…”

Atendimento odontológico em pacientes soropositivo

“…Por meio de observações e análise Júnior et al (2018), afirmaram que os dados estatísticos sobre a prevalência de pessoas infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) variam de acordo com a população estudada, sendo que os homens são os mais prevalentes no brasil, no entanto, as mulheres são mais jovens quando estão infectadas. Ao contrário do conteúdo exposto, Melo et al (2018) não concordou, porque de acordo com os resultados das suas pesquisas, a taxa de prevalência varia de acordo com o país ou continente a ser analisado, uma vez que suas pesquisas mostram que a maior taxa de prevalência do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) está no continente africano, as mulheres jovens são as mais afetadas.…”

Prevalência de doenças cardiovasculares em pacientes portadores de HIV

“…As principais vias de transmissão do HIV incluem relações sexuais desprotegidas, transmissão vertical de mãe para filho, transfusões de sangue, hemoderivados e contato com material perfurocortante contaminado. Apesar das diferentes formas de transmissão, as relações sexuais desprotegidas continuam sendo a principal via, desencadeando epidemias em escala global (MELO BDO, et al, 2018).…”