“…Em relação à faixa etária, a maioria foi de pacientes com idade acima de 60 anos, apresentando também um predomínio em paciente das faixas de 31 a 40 e 41 a 50, obtendo-se uma idade média de 46 anos. O mesmo padrão foi observado em estudo de hospital de referência para tal procedimento no Estado do Rio Grande do Norte, Nordeste do país, onde se obteve a idade média de 49 anos e com duas frequências modais em indivíduos adultos jovens (31 a 50 anos) e indivíduos com idade acima de 60 anos, o que coincide com as frequências de incidência das maiores afecções indicativas de transplante por faixa etária, conforme o presente estudo, a úlcera corneana na faixa mais jovem e o leucoma e a ceratopatia bolhosa em pessoas com idade mais avançada, dessa forma, podendo justificar tal frequência (CRUZ GK, et al, 2016) Percebe-se um pequeno predomínio de indivíduos do interior do Estado e outras cidades do Norte do Brasil, diferindo-se do estudo de Cruz GK et al (2017), em que a maioria dos transplantados foi da região urbana do Estado e, principalmente, da capital, sendo a procedência desses indivíduos influenciada pela sua condição ocular indicativa. No estudo de Cruz GK et al (2016), também realizado no Rio Grande do Norte, houve maior frequência de pessoas da zona rural e do interior nos casos de transplantes de urgência, em que a maior indicação era por úlcera de córnea, tal como a presente pesquisa.…”