RESUMO -Contexto -As hepatites virais constituem doença de notificação compulsória e apresentam grande importância em nosso meio devido à elevada prevalência. A grande importância das hepatites virais em saúde pública vem da sua grande prevalência e incidência e pela possibilidade de complicações das formas agudas e crônicas (4) . Bases de dados obtidos de bancos de sangue na América Latina revelaram que os portadores de VHB excedem os 6 milhões, estando o Brasil e outros países da América do Sul (como Colômbia, Venezuela e Peru) dentre aqueles que apresentam territórios de alta endemicidade (16) . Estudos mostraram que a frequência da infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) no Brasil varia de 0,5% a 1,1% no sul do país até 1,5% a 3,0% na região centro e noroeste, podendo alcançar até 15% na região amazônica, considerada de alta endemicidade (16) . A prevalência de VHB em nosso país aumenta da região sul em direção ao noroeste, com taxas de anti-HBc que variam de 61,5% no Acre, 10,2% em São Paulo e 5,5% no Rio de Janeiro e Santa Catarina (8) . O Ministério da Saúde estima que, no Brasil, pelo menos 15% da população já entrou em contato com VHB e que 1% da população apresenta formas crônicas (4) . Não se sabe precisamente a prevalência nacional do vírus da hepatite C (VHC), porém, há relatos que sugerem que essa taxa varie de 1% a 2% da população em geral (7) . Estudo realizado na região sudeste mostrou prevalência de 1,42% de portadores de anti-VHC na cidade de São Paulo. Dados provenientes do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) revelam a confirmação de 3.649Trabalho realizado no Núcleo