Como citar este artigo: Rendon DCS, Salimena AMO, Amorim TV, Paiva ACPC, Melo MCSC, Batista BLV. Convivência com filhos com transtorno do espectro autista: desvelando sentidos do ser-aí-mãe. Rev baiana enferm. 2019;33:e31963.Objetivo: desvelar sentidos de mães na convivência com filhos acometidos pelo transtorno de espectro autista (TEA). Método: pesquisa qualitativa, ancorada na fenomenologia heideggeriana, com dados coletados por meio de entrevista fenomenológica com 14 mulheres/mães, entre janeiro e março de 2016. Resultados: as mães significaram que a convivência trazia aprendizado, mudanças como ser humano e busca por saber tudo a respeito de autismo; e não conseguir trabalhar, por ter de cuidar do filho, sentir-se excluída e sobrecarregada. Conclusão: o alcance do movimento existencial do ser-aí-mãe na convivência com o filho acometido pelo TEA permitiu compreender as mudanças, exigências e cobranças que cabiam à mulher que, de modo inautêntico, ocupava-se com a rotina de cuidados ao filho. Preocupando-se em oferecer o melhor de si, sentia-se distante do cuidado consigo e com suas relações sociais e familiares. Do mesmo modo, pela fragilidade da rede de apoio social, tornava-se vulnerável biopsicosocioespiritualmente.Descritores: Transtorno Autístico. Relações Mãe-Filho. Cuidados de Enfermagem.Objective: unveiling the meanings of mothers who coexist with children affected by the autism spectrum disorder (ASD). Method: qualitative research based on Heideggerian phenomenology, with data collected through a phenomenological interview with 14 women/mothers, from January to March 2016. Results: the mothers signified that the coexistence led to learning, changes as human beings, and the search to know everything about autism; as 1 Enfermeira. Pesquisadora independente. Mestre em Enfermagem. Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.