“…Tratando-se de respondentes com um elevado nível de educação, os estudantes portugueses e brasileiros poderão ter interiorizado, de forma semelhante, a norma social que impede expressões fl agrantemente abertas do preconceito contra lésbicas e gays (Alonso, 2007;Castillo et al, 2003;Herek & McLemore, 2013;Pereira et al, 2009). Nesta medida, tal como outros congêneres seus, tenderam a subscrever formas mais veladas de preconceito (Gato et al, 2012;Morrison & Morrison, 2002;Rye & Meaney, 2010). Tal como aconteceu com outros grupos discriminados (Gaertner & Dovidio, 2000;Glick & Fiske, 2001;McConahay, 1986;Meertens & Pettigrew, 1999;Swim et al, 1995;Tougas et al, 1995), o preconceito contra lésbicas e gays assumiu neste estudo uma expressão mais dissimulada.…”