“…Assim, defende uma educação integral que promove a fragmentação da formação e não uma formação comum que favoreça "o desenvolvimento do pensamento crítico-racional e das amplas capacidades humanas necessárias ao comportamento autônomo e cidadão" (Araújo, 2018, p. 224), representando um cerco ao futuro dos jovens que terão dificuldades de reconstruir seu destino, com esse modelo de escolarização. Borges, Ribeiro e Richter (2018) analisam a reforma, dando ênfase na Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, instituída pela própria em um contexto de corte orçamentário, doravante a Emenda Constitucional 95/2016.Os autores sinalizam que ampliar a inserção de alunos a situações de ensino é fundamental, entretanto "[...] educação integral não pode ser apenas sinônimo de mais tempo na escola"(Borges;Ribeiro; Richter, 2018, p. 137). É imprescindível a oferta de atividades relacionadas à cultura, arte, esporte, ciência e tecnologia, além da garantia de permanência aos jovens que necessitam trabalhar.BNCC, ou seja, a padronização dos conteúdos, em consonância com a Reforma do Ensino Médio, vinculado a uma ideia de flexibilização e fragmentação curricular.…”