2017
DOI: 10.21723/riaee.v12.n4.out./dez.2017.8839
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Escola, trabalho e perspectiva de futuro de jovens estudantes

Abstract: RESUMO:O artigo aborda a relação dos jovens estudantes com o trabalho e suas perspectivas de futuro. Percebe-se que o trabalho é uma realidade entre os jovens pesquisados, envolvendo atividades remuneradas ou realizadas por meio de estágios, além de outras atividades sistemáticas e cotidianas, como o cuidado dos irmãos e o trabalho doméstico. O trabalho ocupa parte significativa do tempo dos estudantes fora da escola, de tal modo que este concorre fortemente com os estudos, impedindo que os jovens vivam sua co… Show more

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“…Como se sabe, dentre os vários motivos macrossociais e microssociais que impelem os escolares a migrarem para o ensino noturno, está a necessidade de trabalhar 20,[22][23][24] . Essa condição é um dos aspectos que mais consomem tempo dos discentes, que somado a outras ocupações da vida social, poderiam limitar a participação continua em atividades de lazer ou esportivas.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Como se sabe, dentre os vários motivos macrossociais e microssociais que impelem os escolares a migrarem para o ensino noturno, está a necessidade de trabalhar 20,[22][23][24] . Essa condição é um dos aspectos que mais consomem tempo dos discentes, que somado a outras ocupações da vida social, poderiam limitar a participação continua em atividades de lazer ou esportivas.…”
Section: Discussionunclassified
“…Dito isso, é no lastro desse entendimento que reside o problema da presente pesquisa, a saber: será que escolares do período noturno (considerando somente àqueles do ensino médio) possuem níveis motivacionais esportivos equivalentes aos escolares que frequentam a escola no período diurno? Diante dessa inquietude, a hipótese aventada é a de que alunos do ensino noturno não conseguiriam preservar bons níveis de motivação em virtude das várias barreiras micros e macrossociais vivenciadas no cotidiano, tais como trabalho, manutenção familiar, baixa renda, gravidez precoce, dificuldade de aprendizado, falta de tempo, cansaço, evasão escolar, dentre outras limitações documentadas na literatura [20][21][22][23][24] . Tais aspectos, como bem mapeado por pesquisadores, poderiam limitar o interesse dos escolares não só as aulas de Educação Física como também ao esporte propriamente dito.…”
unclassified
“…This pressure is even greater when their social circumstances expose them to significant vulnerability related to their education, professional interests, urban environment, and health. The fallacy is even more striking in Latin America where a significant proportion of young people drop out of compulsory secondary education to contribute to family income through engagement with highly precarious jobs (D'Alessandre, 2017;Vendramini et al, 2017).…”
Section: Paying Attention To Biographiesmentioning
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“…A juventude, especialmente a da classe trabalhadora, tem sido duramente atingida por este processo social 1 . Por um lado, pela degradação da vida social, o que dificulta inclusive a possibilidade de idear projetos para o futuro individual e social, e, por outro, por ser alvo preferencial de um conjunto de políticas sociais de controle e de ressignificação da própria noção de juventude e do que é ser jovem (VENDRAMINI et all, 2017).…”
Section: Introductionunclassified
“…Estas políticas também estão permeadas por uma lógica privatista através das parcerias público privadas, tanto dentro do sistema regular de educação, bem como As políticas para a juventude quando muito logram ocupar a juventude que não tem perspectiva de emprego através do alongamento do tempo escolar e das possibilidades de realizar rápidos cursos de formação profissional tendo em vista um primeiro emprego e a ascensão à qualidade de empregável. No entanto, os jovens organizados em movimentos sociais e estudantis reivindicam políticas pensadas para sua formação dentro de uma perspectiva de emancipação humana que lhe impulsionem a pensar e projetar o futuro de forma mais segura e concreta, como demonstram os estudos realizados e publicados porVendramini et all (2017). O Brasil configura-se como capital-imperialista subalterno, resultado das contradições internas da dominação mais ampla que atravessa o capital-imperialismo mundial e carrega consigo as marcas históricas da dominação burguesa.…”
unclassified