Inúmeros estudos têm mostrado a necessidade de mudança no sistema universitário brasileiro, especialmente o público. Diversas razões são apontadas para isso, podendo serem sintetizadas no descompasso entre sua forma de atuação e relacionamento com o seu ambiente de atuação: o que as universidades fazem não seriam bem aquilo que o ambiente externo espera e necessita. Este ensaio tem como objetivo avaliar criticamente a proposição de uma nova universidade feita por Almeida Filho (2007). Para isso, primeiro procurou saber o que é considerado uma universidade atualmente, recompondo o estado da arte sobre essa instituição, depois analisou os cinco pilares proposta de nova universidade feita pelo autor: nova sistemática de permanência dos alunos e ampliação do número de vagas, consideradas ações de cunho gerencial, e nova formação interdisciplinar, nova estrutura curricular e novo processo seletivo, como ações de cunho acadêmico; e finalizou com a representação esquemática da nova universidade. A conclusão mostra que a efetivação de uma nova universidade precisa se dar sobre pilares gerenciais e acadêmicas para provocar as mudanças necessárias à edificação de uma formação humana integral.