Espaço público e vitalidade: Parque linear como instrumento de reconciliação em área residual da infraestrutura viária

Abstract

<jats:p>A qualidade de vida da população em meio urbano é influenciada pela presença de espaços públicos de permanência e lazer. Esses, por sua vez, são também corresponsáveis pela dinamização e vitalidade urbana. Todavia, o planejamento urbano das cidades contemporâneas reflete um distanciamento das relações entre as pessoas e os espaços livres de uso público, uma vez que estes são suprimidos pelas áreas edificadas e vias de circulação de veículos motorizados. O presente artigo reconhece a importância da produção desses espaços nas cidades e propõe estudar uma proposta de reconciliação urbana para reverter um desses cenários, situado em área remanescente da malha viária de uma parcela urbana da Região Central do município de Vila Velha - ES. A área identificada possui grande potencial para a criação de um espaço livre de uso público que atenda a demanda local, capaz de reverter a ruptura criada pelas obras de infraestrutura que cobriram o Canal Bigossi, que corta a cidade. A estratégia adotada resultou no ensaio projetual de um parque linear, desenvolvido em âmbito acadêmico, que consistiu na proposição de um espaço plural, abrigando múltiplas atividades e serviços, numa configuração que permite aproximar a relação entre a população, o meio ambiente e a cidade.</jats:p>

Sneglehusene Housing: Case study based on Bioclimatic Strategies

“…Esses pontos foram inseridos dentro dos projetos das edificações e dos espaços livres. A presença desses espaços livres, possui um papel crucial para a qualidade de vida da população que reside na área urbana, pois conforme as cidades crescem, as áreas verdes perdem espaço para as edificações (RAMOS, RAMOS, LYRA, 2019). Em contraposição a essa realidade, o projeto do NYE apresenta uma maior preocupação com a forma de ocupação do solo, disponibilizando ao longo dos prédios diversos locais vegetados, de lazer e que propiciam as interações sociais entre os usuários.…”