“…Como não há especifi cidade de transmissão de X. fastidiosa dentro de Cicadellinae (Almeida et al 2005), todas as espécies de cigarrinhas pertencentes a essa subfamília devem ser consideradas potenciais vetoras da bactéria em videira. No entanto, se a PD for introduzida na região da Serra Gaúcha, sugere-se que os estudos de transmissão e epidemiologia sejam concentrados na espécie B. xanthophis, pois a mesma foi classificada como predominante em todas as áreas experimentais no presente estudo, sendo considerada uma das principais espécies vetoras envolvidas na disseminação da clorose variegada dos citros, além de ser a mais constante e frequente em plantios novos de citros (Yamamoto et al 2002). As seis espécies de cercopídeos encontradas no presente estudo também seriam potenciais vetoras em videira; porém, tais cercopídeos foram muito pouco frequentes em relação aos cicadelíneos, especialmente na copa da videira (Online Supplementary Material), o que diminuiria a possibilidade de envolvimento na disseminação do patógeno.…”