Atravessar três “dramas da imanência” construídos por três filósofos contemporâneos: Carl Gebhardt, Gilles Deleuze e Walter Benjamin, isto é, atravessar três singulares interpretações que relacionam a ideia de imanência presente na filosofia moderna, sobretudo a de Espinosa, com a arte seiscentista, ou seja, a barroca. Mais que dramas, para um olhar espinosano, tais interpretações são tragédias, pois produzem uma teatralidade aporética que dilapida a positividade da ideia de imanência. Da triste tragédia para algo mais feliz, reelaboremos os dramas, procurando desfazer tais aporias, conduzindo-nos à compreensão da positividade “barroca” da imanência em Espinosa.