A mudança no estilo de vida da população levou ao aumento das doenças crônicas não transmissíveis, dentre elas, está o consumo de alimentos processados que são altamente calóricos, açucarados e gordurosos, associado a um estilo de vida sedentário. Com este panorama, principalmente por causa da obesidade, muitas pessoas passaram a procurar alimentos mais saudáveis para combater a obesidade, embora nem sempre essa busca tivesse sido pela saúde. Com isso, a indústria verificou um outro mercado a ser investido, como o desenvolvimento de produtos alimentares, com edulcorantes na composição, a fim de estimular seu consumo, justificando diversos motivos como, adoçar os alimentos para diabéticos, dietas de baixa caloria para redução ou manutenção do peso corporal, inclusive de gestantes, entre outros. Porém, isso gera uma preocupação, pois qualquer substância consumida de forma exacerbada pode causar danos à saúde, principalmente quando o consumo é exagerado e inconsciente, como pode ser o caso dos edulcorantes. Outro ponto a ser levantado é que no caso da gestação, nem todos os tipos de edulcorantes podem ser utilizados, pois podem acarretar problemas para o bebê. Por isso, esta revisão de literatura, tem por objetivo apresentar os tipos de edulcorantes e identificar os malefícios que alguns podem causar durante a gestação. Verificando que o nutricionista é o melhor profissional para orientar as gestantes sobre sua alimentação e seu tipo de edulcorantes, principalmente se a mesma for diabética ou estiver acima do peso, garantindo a saúde materna e do bebê, concluindo que o acompanhamento nutricional nesta fase é fundamental.